sexta-feira, 18 de junho de 2010

Aplicação da realidade aumentada

Um dos campos de estudo das ciências da computação, a RA refere-se de modo geral à aplicação de camadas de texto ou imagens de objetos e locais do mundo real sobre uma tela ou visor onde são inseridas informações virtuais.
Para visualizar essa aplicação da realidade aumentada no cotidiano das pessoas considere a seguinte situação: aponta-se um iPhone - com o modo câmera ligado - numa determinada direção e, a tela do equipamento mostrará onde tem, naquela região, agências do banco do qual uma determinada pessoa é correntista. Essa situação acima mencionada é exatamente o que um aplicativo lançado pelo
Bradesco para iPhone 3GS, com GPS, se propõe a fazer. O recurso permite também localizar caixas eletrônicos espalhados por São Paulo.
O projeto foi desenvolvido pela agência digital brasileira Ínsula, da NeogamaBBH. Para o diretor da área digital direct, da empresa, Fabiano Coura, essa ação demonstra bem aquilo que ele considera como um uso pertinente de realidade aumentada: não se trata de recorrer à tecnologia como forma de mostrar que se está em sintonia com a inovação, mas também de utilizá-la como meio de prestar um serviço para o usuário.
A partir daí entra a exploração pelo marketing, pois está apoiada num benefício real para o consumidor.
“A tecnologia pela tecnologia não resolve a vida de ninguém. Conforme a realidade aumentada se dissemina na sociedade, as pessoas podem usá-la como meio de entretenimento ou num determinado serviço”, afirma Coura.
EntretenimentoOutro projeto criado pela Ínsula para o Bradesco teve como alvo o espetáculo Quindam, do Cirque Du Soleil. O banco pretendia capitalizar em cima do fato de patrocinar o evento.
Pela ação, realizada nos locais de apresentação do espetáculo, as pessoas podiam interagir com o Circo Virtual Bradesco, que permitia vivenciar experiências circenses na palma da mão, enquanto produtos do banco eram apresentados virtualmente.
“A realidade aumentada não é algo novo, mas agora ela está chegando de fato ao dia-a-dia das empresas e dos usuários”, afirma Coura. “O cuidado que se deve ter é fugir dos modismos, não usar porque hoje ela é hype. Deve-se ter um objetivo muito bem definido”, reforça.

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