A YDreams triunfa num evento internacional e promete transformar o modo como lidamos com a tecnologia que acrescenta conteúdos virtuais a locais reais. Ainda nos conteúdos, a Google quer responder às empresas que estão a usar as suas ferramentas de análise para se posicionarem no mundo dos media.
AYDreams arrecadou este mês o primeiro lugar dos prêmios Auggies, atribuídos na primeira conferência sobre realidade aumentada, à frente de aplicações de empresas como a e23, Georgia Tech, Iryss, Layar, Metaio, Mobilizy, Occipital, TAT, Tonchidot, Whistlebox e YOUReality.
O Augmented Reality Event (are2010), que decorreu nos Estados Unidos, foi a primeira conferência focada nos avanços comerciais da realidade aumentada (RA). Esta integra diversas tecnologias, principalmente baseadas nos novos telemóveis e nas suas câmaras de vídeo e acesso à Internet, sobrepondo conteúdos virtuais a espaços reais, com a ajuda de sistemas de posicionamento geográfico (GPS) e reconhecimento visual desses locais.
Ivan Franco, um dos responsáveis da YDreams, revela no blogue da empresa como, "desde 2000, a RA foi um dos focos" desta e acredita que "esta tecnologia pode ser muito útil para conceber experiências interactivas inovadoras" e transformar a forma como usamos a tecnologia.
Apesar da década passada, Franco considera que só agora a mediatização sobre o assunto está a cativar investidores e marcas, bem como a estimular o aparecimento de novas plataformas tecnológicas. "É fantástico observar a diversidade e como todos estão a pensar na RA de diferentes perspectivas", refere Franco sobre o are. Recentemente, a revista Design Observer publicou um trabalho em que demonstra essa diversidade e, citando Marshall McLuhan em "Understanding Media: The Extensions of Man" (1964), explica como "na idade eléctrica teremos toda a humanidade na nossa pele".
O telemóvel é um passo nesse sentido, porque acompanha o dia do utilizador e nele se recebe a informação colocada na Web, podendo alterar a percepção que se tem sobre um determinado local.
A realidade é aumentada nesse sentido: algo que existe - num supermercado, num local turístico, numa visita a um museu - é acrescentado com informação suplementar. Com a RA, diversas camadas de informação podem ser aplicadas e acedidas num telemóvel, por exemplo.
Alguns dos concorrentes da YDreams são muito conhecidos, como a Layar ou a Mobilizy. A primeira coloca uma camada (layer) seleccionada de mensagens do Twitter ou imagens do Flickr em cima de certos locais. A Wikitude, da Mobilizy, é também um guia para telemóvel de locais famosos que usa conteúdos sobrepostos da Wikipedia.
Como refere a Design Observer, a RA acelera o processo de invocar conhecimentos e coloca "nomes e ideias juntas com edifícios, características da paisagem, até rostos de pessoas". Isso "significará que seremos libertos dessas tarefas mundanas. Para quê memorizar detalhes?
por Pedro Fonseca
AYDreams arrecadou este mês o primeiro lugar dos prêmios Auggies, atribuídos na primeira conferência sobre realidade aumentada, à frente de aplicações de empresas como a e23, Georgia Tech, Iryss, Layar, Metaio, Mobilizy, Occipital, TAT, Tonchidot, Whistlebox e YOUReality.
O Augmented Reality Event (are2010), que decorreu nos Estados Unidos, foi a primeira conferência focada nos avanços comerciais da realidade aumentada (RA). Esta integra diversas tecnologias, principalmente baseadas nos novos telemóveis e nas suas câmaras de vídeo e acesso à Internet, sobrepondo conteúdos virtuais a espaços reais, com a ajuda de sistemas de posicionamento geográfico (GPS) e reconhecimento visual desses locais.
Ivan Franco, um dos responsáveis da YDreams, revela no blogue da empresa como, "desde 2000, a RA foi um dos focos" desta e acredita que "esta tecnologia pode ser muito útil para conceber experiências interactivas inovadoras" e transformar a forma como usamos a tecnologia.
Apesar da década passada, Franco considera que só agora a mediatização sobre o assunto está a cativar investidores e marcas, bem como a estimular o aparecimento de novas plataformas tecnológicas. "É fantástico observar a diversidade e como todos estão a pensar na RA de diferentes perspectivas", refere Franco sobre o are. Recentemente, a revista Design Observer publicou um trabalho em que demonstra essa diversidade e, citando Marshall McLuhan em "Understanding Media: The Extensions of Man" (1964), explica como "na idade eléctrica teremos toda a humanidade na nossa pele".
O telemóvel é um passo nesse sentido, porque acompanha o dia do utilizador e nele se recebe a informação colocada na Web, podendo alterar a percepção que se tem sobre um determinado local.
A realidade é aumentada nesse sentido: algo que existe - num supermercado, num local turístico, numa visita a um museu - é acrescentado com informação suplementar. Com a RA, diversas camadas de informação podem ser aplicadas e acedidas num telemóvel, por exemplo.
Alguns dos concorrentes da YDreams são muito conhecidos, como a Layar ou a Mobilizy. A primeira coloca uma camada (layer) seleccionada de mensagens do Twitter ou imagens do Flickr em cima de certos locais. A Wikitude, da Mobilizy, é também um guia para telemóvel de locais famosos que usa conteúdos sobrepostos da Wikipedia.
Como refere a Design Observer, a RA acelera o processo de invocar conhecimentos e coloca "nomes e ideias juntas com edifícios, características da paisagem, até rostos de pessoas". Isso "significará que seremos libertos dessas tarefas mundanas. Para quê memorizar detalhes?
por Pedro Fonseca

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